sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Apocalypse New

(aka "Não estás preocupado com o que vai acontecer a 21 de Dezembro deste ano e os Maias e isso tudo?", "Não")

Prever o fim do mundo é capaz de ser a previsão mais deprimente que existe. É o sinal de uma pessoa que ou a) está tão sozinha e carente de atenção que precisa de prever o fim do mundo para que alguém ligue ao que ela diz; b) está tão falida que precisa de espalhar o pânico para depois vender livros a explicar as causas do "fenómeno" (meti entre aspas para não dizer "aldrabice"), assim como kits de sobrevivência e meia dúzia de palestras ou c) é louca.

Porque, se analisarmos a coisa a fundo, prever o fim do mundo não faz sentido nenhum (o que não impedirá os  abrangidos pela opção c)). Se estiverem corretos, ninguém lhes vai dar os parabéns por estarem corretos porque estaremos todos demasiado preocupados com o mundo a acabar. Nunca vi o mundo a acabar, mas parece-me coisa para encher a agenda de uma pessoa. Se não estiverem, fazem figura de tolos - o que, já agora, foi o destino de basicamente toda a gente até hoje que previu o fim do mundo.

Por isso é que não percebo porque é que se continua a insistir. Há um senhor chamado Harold Camping que anda a prever o fim do mundo há vinte anos. A sério? E não me comecem a falar dos Maias.
É um romance aborrecidíssimo que só li porque fazia parte do programa de Português no secundário. O quê? Não são esses Maias? A profecia não é que o Eça volta à Terra e mata toda a gente de aborrecimento a ler o romance em voz alta? Ai, não? Então vou ter que me informar melhor. Voltarei ao tema.

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